Os peomas de Homero tiveram grandes produções na indústria cinematográfica. A Odisséia teve uma megaprodução de 40 milhões de dolares e o comando de Francis Ford Coppola (1997). Tendo o título original " The Odyssey". Direção de Andrei Konchalovsky e grande elenco, como Geraldine Chaplin, Isabella Rosselini, Armand Assante, Eric Roberts. Numa cruzada de 150 min.
A HISTÓRIA: O livro conta a grande evolução histórica da Grécia Antiga que é dividida em quatro períodos (Pré-Homérico, Homérico, Arcaico e Clássico). Esta fase obscura da história da Grécia Antiga, que se estende do século XII ao VIII a C. é chamada de Período Homérico porque seu conhecimento é baseado na interpretação de lendas contidas em dois poemas épicos atribuídos a um suposto narrador cego da Ásia Menor chamado Homero. Os textos principais são dois poemas. O primeiro conhecido como "A Ilíada", narra a Guerra de Tróia, e sua ardilosa conquista pelos gregos. Seu destaque é o herói Aquiles. Um momento importante da obra descreve a tomada da cidade pelos gregos, sob o comando de Odisseu (Ulisses), com seu engenhoso "presente de grego". Quem pode esquecer um presente deste? Melhor nem precisar lembrar, pois o grandioso cavalo de madeira que vomitou do seu interior muitos homens sedentos de conquistas e lutas, vai ficar na história como lembrete da necessidade de algo mais do que coragem para vencer uma batalha: raciocínio e organização de equipe. Tróia que o diga, pois herdou uma dor de cabeça histórica. "A Odisséia" descreve o retorno do guerreiro Odisseu (Ulisses) ao seu reino na ilha grega de Ítaca. Estou ainda lendo o livro traduzido por Antônio Plínio de Carvalho, mas posso adiantar de minhas pesquisas, que a obra pode ser dividida em três episódios principais: a viagem de Telêmaco (filho de Ulisses); as viagens de Ulisses; e o massacre dos pretendentes da esposa de Ulisses, Penélope. Que, aqui pra nós, me parece ser uma grandíssima belezoca sonsa; por um lado chora a falta do maridão, por outro, lança olhares lânguidos a trupe de pretendentes a sua volta. Ai, ai, Penélope! Verdade ou lenda o fato é que os dois poemas têm um teor histórico muito importante sobre a cultura grega de conquistas e formação do pensamento racional que hoje predomina em nossa "tradição" de influências desses povos. Quem já estudou um pouco mais, descreve que na Ilíada, a Odisséia é composta de 24 cantos, sendo que a Ilíada descreve um estágio mais primitivo da sociedade, a Odisséia descreve um momento mais estável e pacífico repleto de sucessos legendários. O fato é que esses poemas eram transmitidos oralmente ao longo de séculos, lembro-me que minha mãe, em pleno século 20 tinha mania de recitar feitos heróicos, poemas e até a história do Brasil de cor em forma de poema. Coisa da antiga escola nordestina de sua época... Bom, os versos recitados de Homero só tiveram registros escritos nos meados do século VI a C. em Atenas durante a tirania de Psistrato. Estes registros e as rapsódias homéricas não comprovam a veracidade de sua história e nem mesmo a existência de seu autor. Mas cá pra nós, quem vai querer respaldar direitos autorais a um cara pobre, ambulante e cego. A humanidade é cruel com seus sábios sem poderes aquisitivos e pomposos dotes. Ainda bem que a história é tão fascinante que perdurou e manteve-se viva com seu também lendário, pobre e incomum autor, marcando as rapsódias (cantos épicos) da Grécia Antiga.
Nenhum comentário:
Postar um comentário